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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Editor gráfico free: Gimp em versão oficial para Mac, dispensando o X11

O Gimp é um editor gráfico open source popular no Linux cujo suporte a Mac acaba de passar por uma revolução, incluindo dispensar o X11, passar a ter download oficial e oferecer um modo de janela única. Até a semana passada, usuários de Mac que visitavam a página de downloads do Gimp eram dirigidos a outro projeto: o Gimp on OS X, que durante anos foi efetivamente a fonte de download da “versão oficial” para Mac e veio prestando bons serviços de oferecer executáveis deste aplicativo open source prontos para instalar em várias versões do Mac. 
 E enquanto a série 2.6 do Gimp foi a sua versão estável corrente, as instalações no Mac rodavam no X11, que em outros sistemas operacionais (como o Linux) costuma ser um componente essencial do ambiente gráfico, e no Mac é um ambiente gráfico à parte, com convenções diferentes e recursos à parte (até atalhos de teclado para operações comuns como copiar e colar eram diferentes). Mas em 2012 bastante coisa mudou: com o lançamento do OS X Mountain Lion, o X11 deixou de ser instalado por default no Mac (embora possa ser instalado por meio do XQuartz). 
Em paralelo o Gimp inaugurou em maio sua nova série estável 2.8, trazendo a há muito desejada opção por uma interface de janela única. E nesta semana mais 2 fatos novos surgiram: com o lançamento do Gimp 2.8.2, a página de downloads do Gimp passou a oferecer diretamente um instalador para Mac em formato DMG, e a versão passou a não mais fazer uso do X11: agora a interface é nativa do Mac. A instalação é da forma usual, mas se você não autorizou nas Preferências a execução de aplicativos não-assinados, talvez tenha que rodar o aplicativo pela primeira vez clicando nele (na pasta /Applications) com o botão direito do mouse e selecionando “Abrir”, para que apareça a possibilidade de autorizar a execução. 
 Já deu de testar e fazer algumas brincadeiras (inclusive ativando a opção “Modo de janela única” no menu Janelas, mas em 5 minutos o programa fechou inesperadamente 3 vezes, sinalizando que ainda vou continuar usando o Acorn por mais algum tempo antes de pensar a sério em voltar ao Gimp no Mac ツ Mas mesmo com fechamentos súbitos a notícia é ótima e vou aguardar a possibilidade de experimentar a estabilidade de futuras versões!



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Como aumentar a duração da bateria no iOS 5

Nível: Intermediário
Modelos compatíveis: iPhone 3GS, iPhone 4 e iPhone 4S; iPod Touch 3ª geração e iPod Touch 4ª geração, iPad e iPad 2
Passos: 12

Após o lançamento da atualização para o iOS 5, muitos proprietários de iGadgets reclamaram que  seus aparelhos estavam aquecendo e a bateria acabando mais rápido. Inicialmente, a suspeita era de que o novo sistema operacional estava sobrecarregando os modelos de iPhone anteriores ao 4S, mas a causa desse problema pode estar, na verdade, em algumas configurações pré-definidas.

Bateria do iPhone (Foto: Reprodução)Bateria do iPhone (Foto: Reprodução)

Teoricamente, com o novo iOS, deveria haver uma otimização das baterias dos dispositivos da Apple. Porém, algumas simples configurações podem estar impedindo que isso ocorra e causando a drenagem da bateria. Abaixo, listaremos algumas sugestões de configurações que podem fazer a bateria do iPhone com o iOS 5 durar mais.

Passo 1. Redefina os Ajustes de Rede

Redefinir Ajustes de Rede no iPhone (Foto: Reprodução)Redefinir Ajustes de Rede no iPhone (Foto: Reprodução)

Ajustes > Geral > Redefinir > Redefinir Ajustes de Rede

Como dito anteriormente, talvez o problema esteja nas configurações utilizadas no dispositivo. Ao redefinir os ajustes de rede, você elimina eventuais configurações salvas no passado. Porém, caso possua senhas de conexões salvas, será necessário informá-las novamente, visto que elas serão "esquecidas" após a redefinição.

Passo 2. Desligue o Bluetooth

Bluetooth do iPhone (Foto: Reprodução/TechTudo)Bluetooth do iPhone (Foto: Reprodução/TechTudo)

Ajustes > Geral > Bluetooth

O Bluetooth é muito útil quando possuímos acessórios que utilizam esse tipo de conexão, mas deixá-lo ligado eternamente, mesmo quando não se está fazendo uso desse recurso, certamente fará a bateria do aparelho durar menos. Sendo assim, se não for utilizar o Bluetooth, tenha certeza de que o mesmo está desligado. O mesmo serve para o Wi-Fi.

Passo 3. Desative o iCloud

iCloud (Foto: Reprodução/TechTudo)iCloud (Foto: Reprodução/TechTudo)

Ajustes > Geral > iCloud

O mesmo serve para o iCloud. Como ele precisa estar sincronizado para manter as informações atualizadas, isso pode gerar um consumo desnecessário de bateria caso o serviço não esteja realmente sendo utilizado. Para desativar o iCloud, siga o caminho abaixo, escolha as opções que não vão ser utilizadas e altere-as para "OFF".

Passo 4. Desabilite as notificações na Central de Notificações

Notificações do iPhone (Foto: Reprodução/TechTudo)Notificações do iPhone (Foto: Reprodução/TechTudo)

Ajustes > Notificações > Central de Notificações

O ideal é desativar as notificações as notificações que você não deseja ver para evitar que elas fiquem sendo exibidas e, além de te irritar, consumam desnecessariamente a bateria do seu iPhone. Escolha as opções que desejar e altere-as para "OFF".

Passo 5. Desative Serviços de Sistema desnecessários

Serviços do Sistema (Foto: Reprodução)Serviços do Sistema (Foto: Reprodução)

Ajustes > Serviços de Localização > Serviços do Sistema

Por padrão, o sistema do iPhone vem com várias opções ativas que não fazem muita diferença e grande parte dos usuários acaba nem usando. Porém, assim como os demais itens dessa lista, esses recursos também se "alimentam" de bateria. Ao acessar os serviços do sistema, desative as opções que você não precisa, como o "Ajuste de Fuso Horário", por exemplo.

Passo 6. Desligue o Ping

Tela de restrições (Foto: Reprodução/TechTudo)Tela de restrições (Foto: Reprodução/TechTudo)

O Ping é uma rede social da Apple voltada para músicas e com integração com a iTunes Store. Porém, como a loja online não está disponível para nós brasileiros, o Ping não é muito utilizado e alguns usuários sequer o conhecem. Sendo assim, esse é mais um serviço que serve apenas para gastar a bateria do seu celular. Para que isso não ocorra, simplesmente desative-o.

Ajustes > Geral > Restrições > Ativar Restrições > Ping

Passo 7. Desabilite o recurso Diagnóstico e Uso

Diagnóstico e Uso do iPhone (Foto: Reprodução)Diagnóstico e Uso do iPhone (Foto: Reprodução)

Ajustes > Geral > Sobre > Diagnóstico e Uso > Não Enviar

O iPhone possui uma função que reúne informações sobre erros (como travamentos, encerramento inesperado de apps, lentidão no carregamento etc.) e as envia automaticamente para que a Apple possa possa corrigir as falhas. Porém, para isso é preciso conectar-se com um servidor, aumentando o consumo de bateria do aparelho.

Passo 8. Configure o "push" do E-mail

Push do Mail (Foto: Reprodução)Push do Mail (Foto: Reprodução)

Ajustes > Mail, Contatos, Calendários > Obter Novos Dados

Quando o recurso Push está ativado e um servidor de e-mail compatível está sendo utilizado, é possível configurar o aparelho para receber novos dados em um determinado período de tempo. Essa função é interessante, pois você fica sabendo sempre que recebe um e-mail novo, mas o ideal para economizar bateria é obter dados com menos frequência.

Passo 9. Reduza o Brilho da tela

Ajuste do Brilho de Tela (Foto: Reprodução)Ajuste do Brilho de Tela (Foto: Reprodução)

Ajustes > Brilho

Essa talvez seja a mais óbvia das configurações. Quanto maior o nível de brilho da tela, mais energia é necessária e, consequentemente, mais bateria é consumida. Ajuste o brilho de modo a deixá-lo o mais baixo possível, sem que fique desconfortável ou prejudique a exibição de imagens no display.

Passo 10. Diminua o tempo de bloqueio da tela

Bloqueio automático de tela no iPhone (Foto: Reprodução)Bloqueio automático de tela no iPhone (Foto: Reprodução)

Ajustes > Geral > Bloqueio Automático

Além da proteção da interface, o Bloqueio Automático de Tela também tem como função poupar a bateria do celular, escurecendo-a depois de um determinado tempo. Isso significa que, quanto menor for o tempo de bloqueio, menor será o tempo que a tela ficará acessa - mas como provavelmente você não quer ter que desbloquear a tela toda hora, encontre um ponto de equilíbrio entre a praticidade e a economia.

Passo 11. Deslique a equalização de música

Equalizador de músicas do iPhone (Foto: Reprodução)Equalizador de músicas do iPhone (Foto: Reprodução)

Ajustes > Música > Equalizador

O Equalizador adiciona alguns efeitos legais às músicas e pode ser personalizado de modo a deixar os sons mais fiéis (como um aumento de graves, por exemplo). Porém, devido à necessidade de processamento constante, esse recurso uma significante parcela de bateria ao executar músicas.

Passo 12. Desative o lembrete por localização (apenas iPhone 4)

Lembrete por localização no iPhone 4 (Foto: Reprodução/TechTudo)Lembrete por localização no iPhone 4 (Foto: Reprodução/TechTudo)

Os proprietários do iPhone 4 ganharam um interessante recurso com o iOS 5, o Lembrete por Localização. Com ele, você pode programar lembretes para serem exibidos em um local específico. O problema é que, para o iPhone saber quando o lembrete deve ser exibido, o GPS precisa estar constantemente ativo, consumindo a sua preciosa bateria. Se você não for utilizar esse recurso, desative-o e dê algumas horas a mais de vida ao seu iPhone.

Essas são apenas algumas dicas que podem ajudar o aparelho a reduzir o consumo de recursos desnecessários. Como cada usuário possui características de utilização próprias, o ideal é adaptar as sugestões aqui listadas e utilizar somente as necessárias, de acordo com a sua necessidade. Faça os testes e veja se a bateria vai durar mais tempo.

Você conhece outras dicas para economizar bateria? Compartilhe com a gente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

TECLAS DE ATALHOS DO WINDOWS!

Windows em geral

WIN = Abre o menu Iniciar. Use as setas para navegar nas opções, e dê ENTER para abrir um item.
WIN + D = Mostrar área de trabalho.
WIN + M = Minimizar tudo.
SHIFT + WIN + M = Desminimizar tudo.
WIN + R = Executar.
WIN + E = Abre o Windows Explorer.
WIN + PAUSE BREAK = Propriedades do sistema.
WIN + F = Pesquisar arquivos ou pastas.
WIN + U = Gerenciador de utilitários.
WIN + L = Bloquear computador ou trocar de usuário, sem fazer logoff.
CTRL + ESC = Abre o menu Iniciar.
CTRL + ALT + DEL = Gerenciador de tarefas, permite fechar programas travados. No Windows NT/2000/XP/Vista etc. pode abrir a janela “Segurança do Windows”, com opções para trocar senha, fazer logoff ou abrir o gerenciador de tarefas.
CTRL + SHIFT + ESC = Gerenciador de tarefas (com a vantagem de abri-lo direto, e não a tela de segurança, em algumas versões de Windows).
ALT + LETRA SUBLINHADA DE MENUS OU BOTÕES = Acessa o menu ou botão. Use as setas de direção do teclado para se mover, ENTER para confirmar ou a barra de espaços para marcar ou desmarcar as caixinhas de marcação.
ALT + TAB = Alterna as janelas abertas. Segure ALT e vá teclando TAB até selecionar a janela desejada, e então solte tudo.
SHIFT + ALT + TAB = Alterna as janelas abertas, só que selecionando as anteriores, e não as próximas. Ao usar o ALT + TAB, você pode teclar ou soltar SHIFT quando precisar.
ALT + ESC = Alterna diretamente para a janela anterior na barra de tarefas.
CTRL + TAB = Alterna as guias (abas) das janelas que tem abas, avançando, e em alguns programas, alterna os documentos abertos.
SHIFT + CTRL + TAB = Alterna as guias, voltando para as anteriores, em vez de avançar.
ALT + F4 = Fecha a janela ativa. Se nenhuma janela estiver aberta, abre a caixa de diálogo “Desligar o computador”.
ALT + ESPAÇO = Abre o menu de controle da janela ativa (= clicar na barra de título com o botão direito do mouse ou, mais precisamente, clicar no ícone que fica à esquerda, na barra de título dos programas). Dica: use para maximizar, minimizar ou restaurar janelas pelo teclado.
F10 = Seleciona os menus do programa atual. Use as setas de direção do teclado para se mover por eles.
SHIFT + F10 = Corresponde a clicar com o botão direito no objeto selecionado ou em foco. Use as setas para escolher um item do menu, e ENTER para “clicá-lo”. Pode-se usar diretamente a tecla que tem um menu com uma setinha, é a chama “tecla de atalho de aplicativo”, que normalmente fica entre as teclas WIN DIREITA e CTRL de alguns teclados.
PRINT SCREEN = Copia uma imagem da tela atual para a área de transferência. Basta colar no seu programa gráfico preferido (pode ser o Paint), ou num editor que aceite imagens (como o Word). Ideal para pegar ilustrações de tela sem precisar de programas de terceiros.
ALT + PRINT SCREEN = Copia uma imagem apenas da janela ativa, e não da tela inteira (janela ativa é a janela que está em primeiro plano).

Windows Explorer
Confira mais abaixo as dicas de seleção de textos, muitas valem para o trabalho com arquivos e pastas também
F3 = Pesquisar arquivos na pasta atual.
F4 = Abre a listinha da barra de endereços.
F5 = Atualiza a janela atual.
F6 = Seleciona o texto da barra de endereços.
F11 = Abre a página em tela cheia. Tecle F11 para voltar ao normal.
CTRL + H = Abre a lista do histórico.
CTRL + I = Abre a lista dos favoritos.
BACKSPACE = Abrir a pasta pai (acima).

Atalhos do Windows 7

O Windows 7 tem alguns atalhos próprios, aproveitando melhor a sua interface.

Win + Seta para cima = Maximixa a janela atual (a que você estiver).
Win + Seta para esquerda = Deixa a janela na metade esquerda da tela.
Win + Seta para direita = Deixa a janela na metade direita da tela (ela também pode ser arrastada pela barra de título para um dos lados).
Win + Seta para baixo = Minimiza a janela, ou restaura caso esteja maximizada.
Win + P = Menu de projetor, útil para espelhar a imagem da tela numa tela externa.
Win + Home = Minimiza tudo e deixa só a janela principal ativa (a janela em que você estiver trabalhando).
Win + Espaço = Oculta todas as janelas e mostra a área de trabalho, igual quando você leva o mouse para o canto direito da barra de tarefas. Isso permite ver o desktop, mas nunca vi muita utilidade.
Win + “+” = Dá zoom na tela.
Win + “-” = Reduz o zoom.
Win + Shift + Seta para esquerda = Move a janela atual para o monitor do lado esquerdo (se você usar dois monitores, é claro).
Win + Shift + Seta para direita = Move a janela para o monitor do lado direito.
Alt + P = Mostra e oculta a pré-visualização no Windows Explorer.
Win + T = Coloca o foco nos botões da barra de tarefas. Use as setas direcionais para se mover entre eles e enter para selecionar um.
Win + Número (1, 2, 3, etc) = Corresponde a clicar no botão da barra de tarefas que estiver na posição do número teclado.

Veja também muitas dicas de Windows 7 aqui no Explorando!

Cópia e seleção de textos ou arquivos

CTRL + C = Copiar seleção.
CTRL + V = Colar.
CTRL + X = Recortar (mover).
CTRL + A = Selecionar tudo do campo atual.
CTRL + Z = Desfaz a última ação de edição, se possível. Cuidado ao usar no Windows Explorer, pois pode desrenomear uma pasta que acabou de ser renomeada, apagar arquivos que foram copiados ou mover de volta arquivos que foram movidos.

Textos em diversos programas
Muitos valem para arquivos no Windows Explorer também
SETA ESQUERDA = Coloca o cursor um caractere anterior.
SETA DIREITA = Coloca o cursor um caractere depois.
SETA ACIMA = Vai para a linha de cima, na mesma coluna.
SETA ABAIXO = Vai para a linha de baixo, na mesma coluna.
SHIFT + SETA ESQUERDA = Vai selecionando à esquerda do cursor. Segurando SHIFT, vá teclando a SETA ESQUERDA.
SHIFT + SETA DIREITA = Idem anterior, seleciona à direita do cursor. Segure SHIFT e vá teclando SETA DIREITA.
SHIFT + SETA ACIMA = Seleciona o texto compreendido entre a linha atual e a linha acima, na mesma coluna. Segure SHIFT e vá teclando SETA ACIMA para selecionar mais linhas para cima.
SHIFT + SETA ABAIXO = Idem anterior, seleciona linhas para baixo.
HOME = Coloca o cursor no começo da linha.
END = Coloca o cursor no final da linha.
SHIFT + HOME = Seleciona do cursor até o início da linha.
SHIFT + END = Seleciona do cursor até o fim da linha.
PAGE UP = Rola uma tela acima.
PAGE DOWN = Rola uma tela abaixo.
INSERT = Alterna entre inserir ou substituir caracteres ao digitar.
DELETE = Exclui caracteres à direita do cursor.
BACKSPACE = Exclui caracteres à esquerda do cursor.
SHIFT + TECLA = Coloca o símbolo secundário da tecla. No caso das letras, alterna para caixa alta (maiúsculas).
ALT DIREITA + TECLA = Coloca o símbolo terciário da tecla (nas que possuem três símbolos impressos na tecla).
CAPS LOCK = Alterna maiúsculas e minúsculas ao digitar.

Internet Explorer

BACKSPACE = Voltar (desde que nenhum campo de edição tenha o foco).
SHIFT + BACKSPACE = Avançar (desde que nenhum campo de edição tenha o foco).
ALT + HOME = Abre a página inicial.
F3 = Pesquisar na web (não recomendado, prefisa usar seu site de busca favorito).
F4 = Mostra a listinha da barra de endereços.
F5 = Atualiza (recarrega) a página.
F6 = Seleciona a barra de endereços.
F11 = Abre a página em tela cheia. Tecle F11 para voltar ao normal. Dica: mesmo navegando em tela cheia, você pode teclar WIN para abrir o menu Iniciar ou usar o ALT+TAB para alternar entre as janelas abertas.
CTRL + F = Pesquisar texto na página atual (é bom clicar logo no comecinho da página antes de dar CTRL+F, para deixar o cursor bem no início e então pesquisar a partir dali).
CTRL + D = Adiciona a página atual nos favoritos.
TAB = Avança de link em link ou de objeto em objeto na página. Tecle a barra de espaço para selecioar se for um campo de marcação, ou tecle ENTER para abrir, se for um botão ou link. O objeto ativo ficará cercado por um retângulo tracejado, para que você possa identificá-lo.
SHIFT + TAB = A mesma coisa do TAB, só que em direção oposta. Ideal para voltar para links atrás ou quando você “passar” do ponto com o TAB.
CTRL + H = Abre a lista de histórico, à esquerda.
CTRL + I = Abre a lista dos favoritos, à esquerda.
CTRL + O = Abrir arquivo, site ou uma URL qualquer.
SHIFT + CLIQUE NUM LINK = Abre o link em nova janela, mantendo a atual aberta. A mesma coisa de clicar no link com o direito e escolher “Abrir em nova janela”.
HOME = Vai para o topo da página.
END = Vai para o fim da página.
ESPAÇO = Rola a tela para baixo.
SHIFT + ESPAÇO = Rola a tela para cima.
SETAS DE DIREÇÃO = Rolam a tela, para a direção da seta teclada (acima, abaixo, à esquerda e à direita).
PAGE UP = Rola a tela para cima
PAGE DOWN = Rola a tela para baixo.

Internet Explorer 7 (com abas)

Devem funcionar nas novas versões do IE também.
CTRL + clique = Abrir link em nova aba, sem trazê-la para frente.
CTRL + SHIFT + clique = Abrir link em nova aba, trazendo-a para a frente.
CTRL + T = Nova aba.
ALT + ENTER = Nova aba com a URL da barra de endereços (se ela estiver focada).
ALT + ENTER = Nova aba para pesquisar o texto do campo de busca (se ele estiver focado).
CTRL + Q = Ver miniaturas das abas. Clique na miniatura para ativar a aba correspondente.
CTRL + TAB e CTRL + SHIFT + TAB = Alternar entre as abas (respectivamente, para frente e para trás).
CTRL + n, onde “n” é um número de 1 a 8 = Alterna para a aba na “nª” posição.
CTRL + 9 = Alterna para a última aba usada.
CTRL + W = Fecha a aba atual.
ALT + F4 = Fecha todas as abas (e a janela do navegador).
CTRL + ALT + F4 = Fecha todas as outras abas, menos a atual.

Atalhos de mouse no IE7:
- Clique com o botão do meio num link = Abrir link em nova aba.
- Duplo clique no espaço vazio à direita da última aba = Nova aba.
- Clique com o Botão do meio numa aba = Fechar aba.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reparação de Placa-Mãe - Curso Completo

Reparação de Placa-Mãe - Curso Completo

Baixar Curso Completo de Reparação de Placa-Mãe

Ferramentas de trabalho para manutenção de micros e microeletrônica.
Conhecendo Sockets e slots de processadores:
CONHECENDO A ESTRUTURA DA PLACA-MÃE
Circuito Regulador de Tensão
Circuito Controlador Super I/O
Circuito Gerador de Clock
Chip Cmos
Circuito Controlador de memória cache (Ponte Norte)
Funcionamento Ponte Norte e Ponte Sul
MICROCOMPONENTES SMD
Trabalho e retrabalho com componentes SMD
Pesquisando defeitos
Dessoldagem de Circuitos Integrados com solda convencional passo a passo
Dessoldagem de Circuitos Integrados com Estação de Retrabalho e Soprador Térmico
Soldagem de Circuitos Integrados
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE MANUTENÇÃO DE PLACA-MÃE
Primeiros testes
Sinais Básicos
Teste de alimentação
Teste de Clock
Teste do sinal Reset
Teste do Microprocessador
Teste da Bios
Teste de RAM
Testes Avançados
Testes usando Slots e Placa de diagnóstico
Testando Microprocessador, RAM, Chipset, 8042, TTLs, Função e Interface IDE, Saídas seriais e paralelas,
Floppy drive.
Teste de placa de vídeo SVGA
Pinagens de Memórias e Slots
Encapsulamentos de Reguladores de Tensão
PROBLEMAS E SOLUÇÕES -
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS PASSO A PASSO
Não aparece vídeo (liga a fonte)
Não aparece vídeo (não liga a fonte)
Travamentos e reset aleatório
Placa-mãe queimando processador
Placa-mãe reseta (reinicia) ou trava:
Não salva configurações na cmos
Problemas com porta serial (Mouse não funciona)
Problemas com porta PS/2 (Teclado ou Mouse não funciona)
Problemas com porta Teclado DIN
Placa-Mãe com Problema na porta Paralela, Floppy Disk e portas IDE
COMO MEDIR UM FET

Tamanho: 8.7MB
Formato: PDF
Idioma: PT - BR
Hospedagem: Megaupload/Rapidshare


Fonte:
www.largadoemguarapari.com.br
 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Programas para Técnicos em Informática

Programas para Técnicos em Informática

TUDO RODA DIRETAMENTE DO CD, SEM SER NECESSÁRIO WINDOWS, HD, SÃO FERRAMENTAS PROJETADAS PARA CONSERTO ATÉ MESMO NAS PIORES CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR. A ferramenta que faltava para você se especializar no ramo de conserto e manutenção de computadores, tudo sendo inicializado pelo CD, você passará a consertar computadores sem precisar de mais nada, esta é a ferramenta mais completa já criada para técnicos. O CD inclui ferramentas para particionamento do HD, recuperação do HD, clonagem de HD para fazer back up, remoção de virus, remoção de spywares, testes de hardware, testes da memória RAM, diagnósticos do computador, diagnósticos do HD, restauração da MBR do HD que é a trilha inicial de boot do HD, atualizador de BIOS, programa para fazer backup da BIOS, resetador da senha do windows, recuperador dos registros do windows.

Informações Técnicas:

Título…………..: Programas para Técnicos em Informática
Idioma…………..: Inglês
Gênero…………..: Diversos
Plataforma……….: xP/vista
Formato………….: ISO
Versão…………..: 2008
Tamanho………….: 171.62 MB

Requerimentos

PROCESSADOR 486 OU MAIS RÁPIDO

Os programas:

7zip - Gerenciador e compactador de arquivos, suporta os seguintes formatos 7z, zip, gzip, bzip2, tar, rar,cab, iso,arj, lzh, chm, msi,win, z, cpio, rpm,deb e nsis.
AdAware - Procura e remove spyware, adware, discadores etc..
AutoRuns - Mostra todas as entradas das pasta de inicialização do Run, RunOnce e outras chaves do registro
CCleaner - Ferramenta de otimização do sistema e privacidade.
Content Advisor Password Remover - Ele remove as senhas do Internet Explorer.
CoolWebSearch_Remover - Ferramenta para remover trojans.
CPorts - Mastra a lista de todas as portas TCP e UDP abertas no seu computador
CPUz - Ele ganha informação dos principais dispositivos do seu sistema.
DefragNT - Esta ferramenta possui muitas opções para a desfragmentação de disco.
DialAFix - Corrija erros e problemas de objetos COM/ActiveX com erros e falta de entradas de registro, updates automáticos.SSl,HHTPS e serviço de cryptografia, reinstala o internet explorer etc..
DoubleDriver - Ferramentade backup e restauração dos drives.
DriverBackup - Outra ferramenta para fazer backup dos seus drives.
DrvImgXp - Para adicionar, remover, extrair arquivos de imagemde disco.
DskSpeed - Ferramenta para testar a velocidade do HD.
Demp - medidor de temperatura do HD.
EditHosts - Este arquivo contém os mapeamentos de endereços IP para nomes de host.
ExpressBurn - Programa para criar e gravar CDs e DVDs, também cria e grava imagens .iso e .nrg.
EzPCFix - Ferramenta para ajudar a remover virus, spywares e malwares.
GetDataBackFAT - Recuperador de dados para sistemas FAT.
GetDataBackNTFS - Recuperador de dados para sistemas NTFS.
GhostExp - para adicionar, remover, extrair arquivos das imagens do Ghost.
HDDScan - Esta ferramenta de disgnóstico de nível baixo (Low-level) para HD, ele verifica a superficie procurando setores defeituosos (bad sectors).
HDTune - Ferramenta de benchmarking e informação do HD.
HijackThis - Um detector e removedor de hijachers.
IBProcMan - Um pequeno gerenciador de processos para 9x/2k, mostra informações da dll etc.
JkDefrag - Utilitário para desfragmentar e otimizar o disco para windows 2000/2003/XP/Vista.
KillBox - pode ser utilizado para se livrar de arquivos que se recusam a permitir-lhe exclui-los.
McAfee - Um antivírus com suporte a NTFS fácil de usar.
MemTest - Teste da memória do computador.
MonitorTester - Permite você testar seu monitor CRT, LCD ou TFT atrás de pixels mortos.
NewSID - Utilitário que muda o ID de segurança (SID) no windows NT,2000 e XP.
NtRegOpt - Otimizador de registro para Windows NT/2000/2003/XP/Vista.
OB1 - Um browser indepedente que roda completamente sozinho.
PageDfrg - Desfragmentador de arquivos para Windows NT/2K/XP.
Partition Find And Mount -Foi desenvolvido para procurar partições perdidas e deletadas.
Password Renew - Ultilitários para resetar senhas do Windows.
PCI32 - Ferramenta de informação do dispositivo (similar ao Unknown Devices).
PCWizard - Poderosa ferramenta para benchmarke e informações do sistema, desenvolvida especialmente para detecção do hardware.
ProcessExplorer - Um pequeno gerenciador de processos para 9x/2k, mostra informações da dll etc…
ProduKey - Recupera a chave perdida do seu Windows/office
Recuva - Recuperador de arquivos deletados do HD, cartão de memória de camera digital, mp3, etc…
RegEditPE - fácil edição de registro e perfis de usuários.
Restoration - uma ferramenta para recuperar arquivos deletados.
RootkitRevealer - Um avançado utilitário de detecção de root kit.
ShExView - Exelente ferramenta para ver e gerenciar todas extenções instaladas no menu/shell do explorer.
Shredder - Uma ferramenta para apagar discos e arquivos permanente ( também apaga o espaço livre).
SilentRunners - Um programa que ajuda a detectar spyware, malware e adware dos processos de inicialização o sistema.
siw - Reúne informações detalhadas sobre as propriedades do seu sistema e configurações.
SM - ele notifica você quando qualquer programa registra ele mesmo para rodar na inicialização do sistema.
Smart Driver Backup - Fácil backup dos dispositivos do seu windows.
Smit Fraud Fix - Ele remove alguns dos populares malware.
snapshot - cria Uma imagem exata do seu sistema de arquivo com windows em execução.
SpaceMonger - Manter controle do espaço livre no seu computador.
Splitter - Um pequeno programa para dividir ou ajuntar arquivos.
SpybotSD - Aplicativo para procurar spyware, adware, hijackers e outros aplicativos maliciosos.
SpywareBlaster - Previne a instalação de spyware e outros software indesejados.
StartupCPL - uma ferramenta para editar programas de inicialização.
StartupMonitor - Ele notifica você quando qualquer programa registra ele mesmo para rodar na inicialização do sistema.
TweakUI - Esta ferramenta lhe dá acesso a configurações do sistema que não estão disponíveis no windows XP.
Ultimate Windows Tweaker - Utilitário para ajudar a otimizar o windows Vista.
Undelete - Uma ferramenta para recuperar arquvos deletados.
UnknownDevices - Ajuda você a procurar dispositivos desconhecidos no gerenciador de dispositivos.
Unlocker - Esta ferramenta pode excluir o arquivo/pasta quando você receber esta mensagem - não foi possível excluir o arquivo: acesso negado, o arquivo etá em uso por outro programa etc…
Unstoppable Copier - permite copiar arquivos de disco com problemas como setores defeituosos (bad sectors), arranhões ou aqules arquivos com erro na leitura.
VolkovCommander - gerenciador de arquivos com suporte a nomes longos e NTFS.
WinDirStat - etatistica do uso do disco e ferramenta de limpeza.
WindowsGate - Habilita/desabilita validação com senha na inicialização do windows.
Winsock 2 Fix 9x - Para corregir informações winsock2 corrompídas por programas de internet.
WinKeyFinder - Permite você ver e mudar chaves de produto do windows XP/2003, fazer backup e restaurar ativação do microsoft office 97,2000,sp2,xp/2003 etc…
Wireless Key View - Recupera todas as chaves da rede wireless (WEP/WPA) armazenadas no seu computador.
xp-AntiSpy - Ele ajusta algumas funções do windows xp e desabilita serviços desnecessários rapidamente.
Xp TCP/IP Win sock Repair - Repara os erros de registro TCP/IP e Winsock do seu windows xp.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Solução para recuperar arquivos de HDs danificados

Quem já passou por uma situação dessas, sabe o quanto ela pode ser desesperadora. Você liga o PC e o HD simplesmente não funciona. Pois bem, o Baixaki vai ensinar você a recuperar seu disco danificado.


É importante fazer algumas ressalvas antes de começar esse processo. O Redo Backup and Recovery permite que você acesse a internet enquanto usa o aplicativo, portanto, é possível acessar este tutorial para acompanhá-lo enquanto recupera os arquivos.


Vale indicar também que o Redo Backup and Recovery pode ser usado para recuperar partições, CDs, DVDs e até pendrives danificados. Além disso, o aplicativo serve para simples recuperação de arquivos deletados por engano.


Se você possui mais de um disco rígido no computador, um com o sistema operacional e outro com dados, o Redo também pode recuperar o HD quando um deles apenas está danificado.


O Redo Backup and Recovery é uma distribuição Linux específica para a recuperação de discos danificados, pois precisa ser instalada em um CD e “bootada” para funcionar e recuperar os arquivos de um disco com problemas. Sem mais delongas então, aprenda a recuperar arquivos com o Redo Backup and Recovery.


Pré-requisitos


Para realizar este tutorial você precisa de um disco gravável virgem e também do Redo Backup and Recovery. Clique no botão abaixo para fazer o download do aplicativo.


Clique para baixar


Faça você mesmo


Após baixar e gravar o Redo Backup and Recovery em um CD, reinicie o computador com ele no drive. O aplicativo é iniciado e é preciso ficar atento para selecionar o idioma, pois são apenas três segundos para isso.


A interface do Redo é bem intuitiva e você não encontrará problemas para realizar as tarefas necessárias a fim de recuperar arquivos.


Redo Backup & Recovery


Clique sobre a opção “Menu” e depois em “File Recovery” (Recuperação de arquivos) para iniciar a recuperação de um disco danificado.


Menu > File Recovery


A recuperação é feita por meio do programa PhotoRec, que é aberto nesse instante. O passo seguinte deve ser a seleção do disco a ser recuperado. No exemplo abaixo, o disco selecionado é um HD. Note a inscrição “HARDDISK”, selecione-a e pressione a tecla Enter.


Selecione o disco a ser recuperado


Seguindo adiante, selecione que tipo de partição será examinado. Como você provavelmente estará usando um PC (independente do sistema operacional Windows ou Linux) deve selecionar a opção “[Intel] Intel/PC partition”. Confirme com a tecla Enter.


Escolha o tipo de partição


Na tela seguinte é preciso ficar atento, pois mudanças cruciais podem aparecer em diferentes computadores. No exemplo abaixo, não há nenhuma partição no disco examinado, porém, se você possui um disco particionado ou então mais de um HD, é necessário prestar muita atenção e selecionar o dispositivo correto pressionando a tecla Enter.


Selecione uma partição (se houver)


A próxima decisão a tomar é a respeito do sistema de arquivos utilizados por seu disco rígido. Se você é usuário de Windows, provavelmente deve utilizar um dos sistemas presentes na opção “[Other] FAT/NTFS/HFS+/ReiserFS/...”. Se você utiliza o Linux, a mais provável é “[ext2/ext3] ext2/ext3/ext4 filesystem”.


Cuidado ao selecionar o sistema de arquivos utilizado em seu disco rígido


Obviamente, se você usa um sistema de arquivo diferente do “tradicional” em seu Windows ou Linux, selecione o correto e siga adiante pressionando a tecla Enter.


O próximo passo também varia muito de acordo com cada usuário. Nele você deve selecionar o diretório para qual serão enviados os arquivos recuperados. Recomenda-se que o destino dos arquivos não seja a mesma partição em que se encontram agora, para garantir a integridade dos arquivos. Pressione Enter para seguir adiante.


Selecione o destino dos arquivos recuperados


Agora vem a parte mais demorada: a análise. O programa analisa todos os blocos de informações existentes no disco selecionado e isso deve levar muito tempo (até várias horas, dependendo do tamanho total do HD ou partição verificada).


Aguarde a análise


Ao final do processo você tem um resumo, informando quantos arquivos foram recuperados do dispositivo danificado.



E aqui acaba este tutorial. É importante ressaltar mais uma vez que as imagens são meramente ilustrativas e podem não corresponder às exibidas no computador de cada usuário. Tenha sempre uma boa dose de bom-senso na hora de utilizar programas desse tipo.

Fonte: Baixaki
Link: http://www.baixaki.com.br/info/4578-solucao-para-recuperar-arquivos-de-hds-danificados.htm

domingo, 13 de junho de 2010

MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 7 - FINAL

Amperímetro:

Do mesmo género do voltímetro, dividido em CC e CA e varia desde 2mA até 20A.
Não vou aqui referir como medir intensidade em fontes, apenas o vou mostrar o consumo de uma resistência, num circuito simples, pois numa fonte a medição de intensidade já requer algo mais, e é um procedimento perigoso e desaconselhado a quem tem menos prática.

Bem, acabo aqui meu tutorial, tentei fazer o melhor que pude, tive a ajuda do Ricardo Guerra que me corrigiu alguns erros que tinha, orientou, e ajudou quando precisei, o meu obrigado e a toda a gente que colaborou e pode colaborar ainda.
Coloquei aqui o tutorial, pode conter erros, como é óbvio, e se puderem ou por PM, ou mesmo aqui, avisem-me. Obrigado.
Finalizo assim o primeiro artigo realizado por mim para o site lilireviews

A bibliografia consiste em 2 livros e na minha cabeça pensadora:

  • Manuel Rocha, Electrotecnia para o 9º ano de escolaridade, Editorial Presença.
  • José V. C. Matias, Práticas laboratoriais de electrotecnia e electrónica 10º ano, Didáctica Editora. Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves
  • sábado, 12 de junho de 2010

    MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 6

    Ohmímetro:

    Como se pode ver na imagem, o ohmímetro tem um campo de selecção que vai desde os 200 Ohm até aos 200 Mega Ohm, não nos podemos esquecer que se deve de medir de preferência fora do circuito, ou quando este não tem corrente eléctrica a circular.
    Medição da resistência de uma resistência, de notar que os sinais + e -, em nada afectam a medição numa resistência:

    Voltímetro:

    Como podemos ver o multímetro tem a tensão dividida em duas parte, CC e CA, logo quando formos medir temos de escolher, e depois é só escolher o valor que se adapta ao que vamos medir, no caso de CC vai desde 200mV até 1000Volts!!!!
    Deixo aqui uma imagem da medição da tensão num molex, mais propriamente a linha dos 12V. Para se efectuar a medição das linhas, seja 12V, 5V ou 3.3, basta colocar a ponta de prova vermelha no fio de cor correspondente, e a ponta de prova preta num fio preto da fonte, neste caso para medir os 12V, colocarei a vermelha no amarelo e a preta no preto.
    Temos de ter em atenção que podemos medir a tensão em “vazio”, ou com o conector ligado a um componente, como pode ser o caso de uma gráfica, estando assim a medir com carga, que como sabemos no caso da gráfica poderá estar em Idle ou Full. No caso da gráfica a medição é feita no conector PCI auxiliar, já que a PCI não fornece energia suficiente para as gráficas da actualidade, já lá vai o tempo das S3Trio… como temos 3 pinos amarelos e três pretos, escolhemos um preto e um amarelo ao acaso, e depois é só colocar a ponta vermelha num amarelo, e a preta num preto.
    Para se medir por toda a fonte o procedimento é sempre igual, avisando no entanto que se deve ter muito cuidado com as pontas pois pode-se provocar um curto-circuito. No caso da ficha que liga à motherboard, basta aceder a um site que forneça os valores das tensões de cada pino de ligação.

    Medição da linha de 12V numa ficha molex

    Medição da linha de 5V numa ficha molex



    Medição de 5V, na entrada de uma drive de DVD.


    Medição de 12V, na entrada de uma drive de DVD. Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves

    sexta-feira, 11 de junho de 2010

    MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 5

    Selector

    Aqui encontramos um quadrante com várias opções à escolha, para as seleccionar basta rodar o selector.
    O quadrante encontra-se dividido em várias partes, correspondentes ao que o multímetro pode medir, no meu caso, ele pode medir, tensões, intensidades, resistências, frequência, temperatura, capacidades, testar díodos etc.
    Para o que se viu mais atrás, vai nos interessar apenas, as tensões, intensidades, resistências, e por ventura temperatura, se bem que não tem assim muito que saber.
    Um dado muito importante e que importa reter, é que sempre que vamos efectuar uma medição, seja de corrente seja de tensão, devemos de saber o seguinte:

    • Se é CC ou CA, e escolher adequadamente no selector.
    • Ter uma vaga ideia do valor máximo possível que vamos medir, para que quando se vá medir se escolha o valor do selector mais próximo do que vamos medir. Por exemplo se formos medir 20V devemos de escolher sempre o divisor mais perto, sempre para cima, ou seja neste caso temos exactamente o valor 20V no selector, mas não vamos escolher, vamos optar pelo seguro e escolher o 200V. O procedimento é sempre este, seja que valor for, se não temos a certeza escolhes o maior no selector e vamos por indução em erro, Se for numa fonte de alimentação o divisor mais usado é o de 20V, pois as tensões são de 12V, 5V e 3.3V, neste caso o divisor de CC.
    • Também é importante que se coloque as pontas de prova no sítio correcto.
    Terminais para ponta de prova

    Para se poder efectuar as medições são necessárias duas pontas de prova, uma com a cor vermelha, e outra com a cor preta.

    Essas pontas são conectadas no multímetro numa parte especial, e que tem de se ver com muita atenção, pois ao mínimo erro e pode-se meter água.
    Na imagem abaixo, a figura mostra precisamente esses terminais onde iremos ligar as pontas, repare que existe um terminal preto, e 3 vermelhos.

    Quando se efectua uma medição coloca-se sempre a ponta de prova preta no terminal que diz COM, e nunca a movemos da li, pois a ponta que se move consoante o que vamos medir é a vermelha.
    O facto de termos amperes de um lado e Volts/Ohms/frequência deve-se á principalmente á necessidade de que os amperes medem-se em serie e os volts em paralelo.
    Da esquerda para a direita, o podemos ver um A por cima do terminal, e que nos diz que temos de medir amperes usando aquele terminal, mas tb nos indica em baixo que só aguenta até 20A durante 15segundos no máximo, e que não tem protecção de fusível, logo no campo de medida do multímetro seja em CA ou CC quando vamos medir mais de 200mA devemos de conectar a ponta vermelha neste terminal, e seleccionar no quadrante os 20A respectivos.
    A seguir a esse temos um terminal que diz mA, quando o que vamos medir é inferior a 200mA, devemos de conectar aqui a ponta de prova, seja em CC ou CA, este está protegido por fusível, fusível este que pode fundir, e que mais à frente veremos como substituir.
    Temos então o COM, onde ligamos a ponta de prova preta.
    A seguir temos um único terminal que devemos de ligar quando vamos medir resistências, frequências ou tensões, tendo em atenção sempre a tenção que vamos medir, aqui tb não importa que seja CC ou CA.
    Penso que a parte das ligações e de como preparar o multímetro para a medição já foi abordada muito resumidamente.
    Vou agora mostrar os 3 quadrantes que são mais usados. Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves

    quinta-feira, 10 de junho de 2010

    MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 4

    Usar o Multímetro
    - Na prática

    O multímetro como já foi dito, é um aparelho de medida que nos permite ler mais do que uma grandeza eléctrica.
    Depois de tentar explicar as 3 principais grandezas eléctricas, vou-me virar para o principal objectivo deste tutorial, o Multímetro e como usa-lo.

    O modelo que uso, é um DT-64 da Univolt, não é nada de especial mas serve bem para quem está a aprender este ofício.
    Este modelo como se pode ver na imagem abaixo está envolvido numa borracha amarela protectora à volta do corpo de plástico, já a antever muitas quedas e não só, mesmo para protecção dos componentes electrónicos muito sensíveis.

    Na imagem já se pode ter uma noção da aparência geral do multímetro, é claro que pode variar de modelo para modelo, as cores, os botões, o selector, as ranhuras etc.
    Para começar, é preciso ter em mente uma coisa, é preciso saber o que vamos medir e como!!
    Na 1º já se falou nisso, medições em paralelo e em série, e que volts se medem em paralelo, amperes em série, e Ohms fora do circuito e sem a presença de corrente eléctrica, mas no geral quase todos os multímetros têm aquele selector no centro.

    Fica aqui uma imagem legendada:

    Na imagem acima pode observar-se o display, o selector, e os terminais onde vamos ligar as pontas de prova que vêm com o multímetro.

    Vou focar agora apenas o selector e os terminais, dado que o restante não interessa muito agora para aqui. Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves

    quarta-feira, 9 de junho de 2010

    MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 3

    Lei de Ohm

    Muitas vezes falada, a lei de ohm relaciona estas três grandezas.
    A lei de ohm diz-nos que a diferença de potencial aos terminais de um fio condutor metálico, filiforme e homogéneo à temperatura constante é directamente proporcional à intensidade que a percorre.

    A expressão matemática:

    R=U/I

    Também se pode dizer que:

    P=U x I, ou seja, a potência em Watts, é igual ao produto da tensão pela intensidade.

    Muito basicamente e só na intenção de dar umas luzes sobre electricidade, também existe o condensador, muito utilizado nas motherboards, placas gráficas, placas de som e afins. Os condensadores (e não capacitadores ou capacitores, como muitas das vezes aparece) têm a característica de armazenar cargas eléctricas, mas não vou adiantar muito mais, é um componente um pouco mais complicado, mas também muito importante!!!

    É preciso ter em atenção que num multímetro, existem várias escalas de medição, e que essas escalas podem ser em corrente alternada e corrente continua, portanto convém saber se o que vamos medir é alternado ou contínuo, dentro de um computador temos unicamente corrente continua. No caso das resistências não interessa pois vamos medir sem haver carga eléctrica. Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves

    MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 2

    Grandezas Eléctricas:

    Bem depois de uma explicação muito resumida, sobre a corrente eléctrica, talvez seja a oportunidade de passar para as grandezas que caracterizam este fenómeno.
    Antes de passar para as medições das mesmas, vou tentar resumir algumas das grandezas mais usadas, e as principais que um multímetro comum consegue medir.

    Potencial Eléctrico ou Diferença de Potencial

    A grandeza física do potencial eléctrico representa-se por V, e tem como unidade no SI (Sistema Internacional de Unidades) o volt, este nome está relacionado com o nome do cientista italiano Alessandro Volta (1745-1827), que se destacou pela criação do primeiro gerador electroquímico, conhecido por pilha de Volta.
    Para que haja uma corrente eléctrica são necessários dois potenciais diferentes ligados entre si por um meio condutor, a isto designa-se por diferença de potencial (d.d.p.). Também é comum dizer-se tensão (U), ou voltagem.
    Para medir essa diferença de potencial utiliza-se um Voltímetro, que está incluído nos mais vulgares multímetros, a tensão é sempre medida em paralelo, nunca em serie senão puff fez-se o chocapic!!! O voltímetro tem duas pontas de prova, uma vermelha e uma preta, a vermelha é ligada ao potencial positivo e a preta à massa, ou ao negativo, mede-se nos terminais dos componentes adequadamente, no + e -. Pode ver-se no esquema abaixo a colocação do voltímetro em paralelo no circuito:


    Intensidade de Corrente Eléctrica

    Como já referi acima, o deslocamento orientado de portadores de carga constitui uma corrente eléctrica, essa pode ser maior num condutor do que noutro, o que leva a que a quantidade de electrões livres em movimento seja maior num condutor do que no outro.
    A unidade SI é o ampere, cujo símbolo é um A, em homenagem ao físico francês André Marie Ampere (1776-1836).
    Para simplificar a 1 ampere equivale uma intensidade de corrente em que circulam 6,25×10^18 electrões por segundo, através da secção de um condutor, é muito electrão!!!!
    Para se efectuar a medição de tal intensidade utiliza-se um Amperímetro (também incluído nos multímetros), mede-se sempre em serie, ou seja vai haver sempre a necessidade de interromper o circuito para se poder colocar o multímetro, como mostra a figura:


    Resistência Eléctrica

    A resistência eléctrica é comum de todas as substâncias, e é basicamente a oposição à passagem da corrente eléctrica, que difere de substancia para substancia. Os materiais caracterizam-se por serem Bons ou maus condutores de electricidade, um facto que pode ser muito importante é a temperatura a que essa substância se encontra submetida, pois a resistência também varia com a temperatura. Aos maus condutores também é costume chamar de isoladores, a conhecida fita isoladora não conduz a corrente eléctrica, as pastas térmicas podem ou não conduzir a electricidade, bem como os líquidos de WC.
    A grandeza física é representada por um R, e tem como unidade no SI, o ohm, que usa como símbolo o ómega Ω, em homenagem a George S. Ohm (1787-1854) físico e matemático Alemão.
    A medição da resistência de um certo material é efectuada num ohmímetro (tb se encontra o multímetro) mas ao contrário do que se faz no voltímetro/amperímetro não se pode efectuar a medição se esse material estiver sob tensão. Para se efectuar a medição basta para isso, colocar as duas pontas de prova nos terminais de um componente, como que se estivesse a medir tensão mas sem haver tensão nesse componente. Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves

    domingo, 6 de junho de 2010

    MULTÍMETRO NA INFORMÁTICA 1

    Usar um multímetro é algo muito importante para quem trabalha em informática ou na área da electrotecnia e electrónica, pois trata-se de um aparelho que nos permite fazer medições de grandezas eléctricas.
    Serve de grande ajuda nas mais variadas situações sendo indispensável, e obrigatório.
    Vou direccionar este pequeno how to para a informática não havendo grande necessidade de algo muito explicativo e intensivo, a ideia é apenas mostrar os aspectos mais importantes como funciona e como se usa.

    O Multímetro: É um aparelho que permite a medição de várias grandezas eléctricas, tais como intensidades de corrente, tensões eléctricas, resistência eléctricas, capacidades, indutâncias, frequências, temperaturas, entre outras…
    Existem dois tipos de multímetro, os analógicos e os digitais, vou aqui abordar apenas os digitais pois são mais fáceis de utilizar e a visualização do valor é imediata e são também os mais fáceis de encontrar, até nos chineses, vejam lá!!
    Como já deu para reparar este pequeno aparelho permite várias leituras reduzindo assim a necessidade de usar vários para as diferentes grandezas.
    Mas antes de avançarmos mais, acho necessário que se tenha umas noções muito básicas sobre electricidade para que se saiba o que se vai medir e porquê.

    Corrente Eléctrica:

    A electricidade é uma forma de energia, que é comum a toda a matéria.
    Os átomos são constituídos basicamente por um núcleo (protões e neutrões) e por electrões que giram em torno desse núcleo.
    Quando se diz que um corpo está carregado positivamente, diz-se que tem falta de electrões, e quando está carregado negativamente, tem electrões em excesso.
    Ao movimento orientado dos electrões do potencial negativo para o positivo, dá-se o nome de corrente eléctrica, mas este fenómeno só acontece se houver diferença de potencial entre eles e se estiverem interligados por meio de um material condutor.
    Existem vários tipos de corrente, mas apenas vou falar na corrente contínua (CC, DC) e na corrente alternada (CA, AC).
    A corrente proveniente da nossa rede eléctrica é alternada sinusoidal, tem uma determinada frequência, que no nosso país é de 50Hz, ou seja 50 mudanças de sentido por segundo, onde a tensão e a corrente variam no tempo, e mudam o seu sentido, não sendo unidireccional e representa-se por um gráfico deste género:

    A corrente contínua não é proveniente da rede eléctrica, na maioria das vezes resulta da rectificação da corrente alternada, que é o que acontece nas fontes de alimentação dos computadores. A corrente contínua pode ser proveniente de pilhas, baterias, carregadores de telemóveis e não só.
    Neste caso não existe mudança de sentido e o gráfico poderá ser deste género, podendo ser completamente contínua ou ter oscilações, mas sempre com uma única direcção:

    Fonte: http://www.lilireviews.com/como-usar-um-multimetro/ Autor: Tiago neves

    domingo, 23 de maio de 2010

    Como montar um computador com excelente custo-benefício

    Com o barateamento dos computadores pessoais no Brasil, o que fazer para não se dar mal na hora da compra? É melhor comprar as peças separadamente ou uma máquina já montada? Como escolher o hardware? Essas e outras perguntas são respondidas neste artigo.

    É muito comum que, nos fóruns de discussão sobre informática, diversos usuários peçam opiniões a respeito de uma configuração de computador. No fórum do Guia do PC, onde sou administrador geral, a sala de Componentes e sugestões é uma das mais movimentadas. Escrever um artigo falando sobre o assunto é complicado porque a microinformática avança muito rapidamente. O que é top de linha hoje, com certeza já estará obsoleto daqui alguns meses.

    Pentium 4 Extreme Edition 3.73 GHz. Na época, milhares de reais. Hoje, não vale mais que R$ 200.

    Pentium 4 Extreme Edition 3.73 GHz. Na época, milhares de reais. Hoje, não vale mais que R$ 200.

    Exemplos de perguntas comuns são: Essa placa de vídeo é boa? Quanta memória preciso para rodar aquele programa? Compensa investir nessa placa mãe? Compro um HD ou SSD? O que posso comprar com R$ 2500? Devo comprar um computador montado ou montar por conta própria?

    Baseado nessas perguntas, resolvi escrever um artigo compartilhando um pouco do meu conhecimento sobre o assunto, além de falar sobre ciladas que alguns leigos na informática infelizmente acabam caindo na hora da compra, gastando dinheiro desnecessariamente e montando uma máquina problemática. Vamos começar!

    Montar computador ou comprar montado?

    Com os incentivos do governo, comprar um computador ficou muito mais fácil, especialmente para as famílias de baixa renda. Assim, surge a dúvida: comprar um computador montado ou montar um? Exceto se você estiver comprando dezenas de computadores para uma empresa, minha recomendação sempre é comprar as peças separadamente e, assim, montar uma máquina específica para suas necessidades. Motivo? Simples: você não gasta dinheiro com hardware desnecessário, compra peças de melhor qualidade e acaba tendo um custo-benefício muito melhor.

    GeForce 9400GT com 1 GB de memória DDR2 e chip gráfico lento para jogos mais exigentes. Mesmo assim, uma das campeãs em micros "gamer" montados.

    GeForce 9400GT com 1 GB de memória DDR2 e chip gráfico lento para jogos mais exigentes. Mesmo assim, uma das campeãs em micros "gamer" montados.

    No geral, as montadoras de computadores do país, exceto uma pequena minoria, basicamente vendem seus PCs em lojas de geladeira (o que acaba deixando você numa fria). Em regra, esses equipamentos têm as seguintes características: processador bom (característica bastante destacada nas propagandas), placa de vídeo onboard (ou offboard lenta), grande quantidade de RAM (geralmente DDR2 533 ou 667 MHz, pouco para os padrões atuais), disco rígido enorme (mas de 5400 RPM), fonte genérica de baixa eficiência e qualidade duvidosa, placa mãe com baixa capacidade de expansão e gabinete mal ventilado. De nada adianta ter um processador bom se o resto dos componentes limita a performance da máquina. Sem contar que, com fontes e gabinetes ruins, é bem provável que o computador queime em pouco tempo.

    Você vai usar o computador para quê?

    Existem usuários e usuários. Para cada tipo de consumidor, existe um certo “reforço” em determinadas peças do computador, exceto se for para uso “normal” (navegar na web, ouvir músicas e bater papo). Nesse caso, não há nenhum componente que devemos ter atenção extra na hora da compra.

    Mas, se você gosta de jogar, invista em uma boa placa de vídeo, junto com um bom processador e memórias rápidas, para evitar o gargalo. É para programação e desenvolvimento? Um processador rápido e bastante memória são necessários. Pretende editar vídeos em alta definição? Invista em alguns HDs de grande capacidade junto com um bom processador e placa de vídeo, para não perder muito tempo no momento da renderização.

    Como escolher o processador?

    A maioria dos processadores atuais fornecem bom desempenho. AMD e Intel são as duas principais marcas de processadores para desktops. Geralmente, os processadores da AMD possuem custo menor e desempenho superior a um processador Intel de mesmo preço.

    A AMD é bastante forte nos computadores low e mid-end e, quase sempre, vale a pena levar um AMD a um Intel. A Intel, por sua vez, possui processadores mais fortes para computadores high-end. Essa “força”, no entanto, tem custo. Como a AMD atualmente não possui produtos para competir com os processadores mais poderosos da líder, alguns produtos são excessivamente caros, como o Intel Core i7, fazendo com que esses produtos valham a pena somente para quem precisa do máximo desempenho possível – e pode pagar por isso.

    Processador

    Ao escolher um processador, leve em conta as seguintes características:

    • Clock: não é um fator determinante, mas, ao comparar dois processadores do mesmo modelo, prefira o que possui maior frequência. Lembre-se: nunca compare um Pentium 4 de 3.8 GHz com um Core 2 Duo 2.2 GHz. O Pentium 4 é claramente inferior, por possuir tecnologia mais antiga.
    • Quantidade de cache: o cache do processador serve para armazenar alguns dados temporários muito utilizados e é muito mais rápido que a memória RAM comum. Quanto mais, melhor.
    • Núcleos: hoje, são raros os processadores com núcleo único. Quanto mais núcleos, melhor será a performance em aplicativos que se beneficiam da tecnologia. Mas atenção: muitos programas não são multithreading, sendo assim, eles acabarão utilizando somente um núcleo do processador, assim, pode compensar levar um dual-core top de linha a um quad-core de entrada.

    Os processadores são bastante complexos, de modo que as características acima apenas dão uma pequena ideia da performance deles. O melhor mesmo é consultar benchmarks na Internet, que testam o desempenho com programas específicos. Um site que consulto frequentemente para comparar processadores é o CPU Benchmark.

    Como escolher a placa mãe?

    A placa mãe é, talvez, a parte mais importante de um computador. Afinal, se ela for de má qualidade, causará instabilidade em todo o conjunto, principalmente considerando que as placas mãe atuais possuem rede, som e a maioria possui também vídeo onboard. A ECS possui placas bastante atrativas para a plataforma AMD, apesar de possuir BIOS um pouco problemáticas. No caso da Intel, marcas confiáveis são ASUS e GIGABYTE. É claro que alguns produtos dessas marcas não são tão bons, mas são, no mínimo, confiáveis. Quanto às especificações:

    Placa mãe

    • Possibilidade de expansão: evite comprar placas que limitem muito a quantidade de memória. 4 GB de RAM, hoje em dia, não é mais “coisa de rico” e, em 2011, micros com 6 e 8 GB de RAM provavelmente já serão comuns (anote o que estou dizendo!).
    • Tecnologias: memórias DDR3 já estão relativamente baratas, portanto, evite comprar uma placa mãe que só suporte memórias DDR2. Se puder gastar mais, invista em uma placa que já possua suporte ao USB 3.0 e SATA 3 (com velocidade nominal de 6 Gbps). A tendência é que, com o tempo, mais e mais dispositivos sejam compatíveis com as novas tecnologias, portanto, é bom se atualizar.
    • Chipset: o chipset está diretamente relacionado com a performance e os recursos da placa mãe. Placas com chipsets antigos ou limitados devem ser evitados. Geralmente, chipsets da NVIDIA, AMD e algumas da Intel são boas escolhas.
    • Qualidade de construção: toda placa mãe boa vem com capacitores sólidos, que possuem vida útil maior que a dos capacitores eletrolíticos e não possuem aqueles problemas chatos de vazamento. Algumas placas também possuem dissipadores sobre chipsets de alto desempenho.

    Como escolher a memória RAM?

    No caso da RAM, considere dois fatores: quantidade e qualidade. Quanto mais memória, mais programas poderá rodar ao mesmo tempo e melhor será o desempenho em sistemas operacionais de 64 bits. Quanto mais rápida é a memória, mais performance você terá em aplicativos mais pesados. Boas marcas de memórias de alto desempenho são G.Skill, OCZ e Corsair. Leve em conta:

    Memória RAM

    • Frequência: quanto mais alta, maior será a velocidade de transferência da memória. Em memórias DDR2, considere comprar memórias de, no mínimo, 800 MHz. No caso das memórias DDR3, o bom é investir em memórias com frequência de 1333 MHz ou mais.
    • Latência: quanto menor, mais rápida a memória será. Geralmente, memórias de baixa latência possuem dissipadores para compensar a liberação de calor. Hoje, memórias DDR3 possuem latências maiores que as DDR2 – isso é normal.
    • Capacidade: 2 GB é o mínimo aceitável para os dias de hoje. Com 4 GB, é possível rodar máquinas virtuais e programas que consomem bastante memória – e a tendência é que os programas consumam cada vez mais RAM. Se for executar jogos pesados em alta resolução (1920×1080 ou maior), invista em 6 ou 8 GB.

    Como escolher a fonte?

    A fonte é a responsável por fornecer a energia necessária para que seu PC funcione. Uma fonte de má qualidade pode causar travamentos e reinícios e, na pior dos casos, queimar os componentes da máquina, além de consumir mais energia do que o normal. Um dos principais erros na hora de escolher a fonte é comprá-la pela potência escrita na caixa. Lembre-se: não confie em especificações de caixas, especialmente na área de energia (fonte, estabilizador, filtro de linha, no-break…). Fontes abaixo de R$ 150 muito provavelmente são de baixa qualidade. Corsair e OCZ possuem excelentes fontes de alimentação. Outros fatores que pesam na hora da compra:

    Fonte

    • Eficiência: enquanto você recebe corrente alternada na tomada, os componentes do PC precisam de corrente contínua. Fontes com baixa eficiência precisam de mais energia para abastecer a sua máquina. Uma fonte genérica, com 65% de eficiência, utiliza quase 400W de potência para um equipamento básico, de 250W. Prefira as que possuem 80% ou mais, caso contrário, a economia na fonte de alimentação será desperdiçada na conta de luz (e, talvez, na compra de componentes danificados por oscilações no fornecimento de energia).
    • Corrente: de nada adianta a fonte aguentar 500W de potência se as linhas mais importantes não fornecem corrente adequada. Placas de vídeo são bastante gulosas e precisam de bastante energia na linha de 12V para funcionar. Fontes com projetos antigos fornecem muita corrente em 3,3V e 5V, mas pouca corrente na linha de 12V. Ou seja, é muito provável que uma fonte antiga de 500W não consiga alimentar uma máquina que uma fonte atual, de 400W, consegue.
    • Potência: compre fontes com potência adequada. Máquinas comuns geralmente precisam de 250W ou 300W. Computadores com duas, três ou quatro (!) placas de vídeo podem chegar a mais de 1000 W. Um bom site para calcular a potência necessária é o eXtreme Power Supply Calculator.

    Como escolher o disco rígido ou SSD?

    No disco rígido estarão armazenados seus arquivos pessoais e arquivos do sistema operacional. Quanto mais espaço disponível você tem, mais gastará. Espaço nunca é demais. Atualmente, existem muitos HDs ditos “ecológicos”. Esses HDs possuem rotação menor (5400 RPM, ao invés dos tradicionais 7200 RPM). Como os HDs evoluíram, a performance não é tão afetada, mas, de qualquer forma, evite, porque eles tendem a demorar mais para acessar os arquivos. Se possível, compre um HD com suporte ao SATA 3. Características dos HDs:

    Disco rígido

    • Capacidade: para a maioria dos usuários, 500 GB é um bom tamanho. Geralmente, os HDs de 500 GB possuem o menor custo por GB, fazendo deles uma ótima opção. Ao invés de comprar um HD de 1 TB, você também pode utilizar dois HDs de 500 GB operando em RAID 0, o que melhora as taxas de transferência, com uma pequena perda de confiabilidade – afinal, se um deles falhar, todos os dados serão perdidos, já que cada metade de arquivo estará gravada em um HD.
    • Velocidade: consulte benchmarks na internet para saber se o HD é rápido ou não. Leve em conta, além da velocidade de leitura e escrita, o tempo de acesso. Se o tempo de acesso for baixo, os programas e o próprio sistema operacional demorarão menos tempo para iniciar. O próprio Google Images é uma fonte de pesquisa, com muitos comparativos com o HD Tune. Veja um exemplo com o Samsung SpinPoint F3.
    • Confiabilidade: pesquise se o disco rígido é muito problemático. Um HD que deve ser evitado é o Seagate Barracuda 7200.11, com problema de firmware, que fazia com que usuários precisassem substituí-lo. Os novos Seagate Barracuda 7200.12 não sofrem do mesmo problema. A Samsung possui poucos históricos de séries problemáticas.

    Se você possui mais dinheiro para gastar, uma boa opção para aumentar o desempenho é o SSD (sigla para Solid State Drive). Os SSDs não utilizam agulhas como os HD magnéticos, por isso, são extremamente mais rápidos que os HDs atuais. Os tempos de acesso giram em torno de 0,1 e 0,3 ms, enquanto que, num HD, esse valor gira em torno de 13 ou 15 ms – acredite, isso faz uma enorme diferença.

    O custo por GB de um SSD também é maior, valendo a pena deixar apenas os arquivos de aplicativos e do sistema operacional no SSD, utilizando um HD comum para backups e arquivos pessoais.

    Como escolher a placa de vídeo?

    Atualmente, as melhores placas de vídeo onboard já estão ótimas para tarefas básicas e até uma jogatina casual. A minha ATI Radeon HD 3300 é um exemplo disso, daí a importância de comprar uma placa mãe de boa qualidade. Se você quer aproveitar o máximo dos games ou qualquer outro aplicativo gráfico, invista numa placa de vídeo boa. Nunca escolha uma placa de vídeo somente pela quantidade de memória: esse é, talvez, o maior erro que leigos cometem. Além da quantidade de memória, verifique também:

    Placa de vídeo

    • Velocidade da memória: não vale a pena ter muita memória de vídeo se a memória em questão é lenta. Placas mais avançadas utilizam memórias GDDR4 e GDDR5. Memórias DDR2 só são utilizadas em placas de vídeo de entrada. Compare, também, a frequência da memória da placa.
    • Chip gráfico: mais importante que a memória é o processador gráfico. É ele quem processa as texturas, as sombras e todos os recursos que os jogos utilizam para dar um ar mais realístico no seu monitor.
    • Benchmarks: esse é o ponto mais importante de todos os itens aqui. As placas de vídeo são exaustivamente testadas por sites especializados na internet. Com programas específicos, o desempenho das placas são comparadas entre si. Assim, dá para ter uma noção real da performance da placa de vídeo. Da mesma empresa que criou o CPU Benchmark, existe o Video Card Benchmark – dê uma conferida.

    Concluindo…

    Após mais de 2000 palavras escritas, acredito que consegui passar alguns conceitos básicos que devem ser levados em conta na hora de aposentar seu micro antigo ou presentear alguém com um computador novo. É importante ressaltar que as “regras” escritas aqui não são absolutas, elas podem (e devem) mudar com o tempo – e eu pretendo atualizar este artigo constantemente, por isso, qualquer dúvida, sugestão ou reclamação, por favor, diga!

    Se você está prestes a comprar um novo brinquedinho, espero ter ajudado e melhorado suas escolhas. Link Original: http://paulohiga.com/posts/comprar-montar-computador-novo.php