segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Firewall: Uma abordagem simples e direta !

O brasileiro tem por hábito não traduzir muitos termos provenientes da língua inglesa, em particular no ramo da informática. “Firewall” é mais uma dessas palavras que não receberam tradução em nosso país, mas entendendo somente o seu significado já explica muita coisa.


A tradução literal do termo “Firewall” seria algo como muro de fogo (também relacionado às paredes corta-fogo, implantadas em construções, com o intuito de que um incêndio não se alastre), e no mundo tecnológico tem como objetivo o de impedir – ou ao menos dificultar – o acesso a uma rede de computadores. Os firewalls tornaram-se populares principalmente com a difusão da internet, a principal WAN (Wide Area Network – rede de grande abrangência) existente atualmente. Em tempos onde a informação propaga de forma fácil, rápida e a nível global, a preocupação com a segurança de dados aumentou proporcionalmente.


Basicamente, o principal papel de um firewall seria o de oferecer regras que evitem o tráfego de determinados conteúdos, com o propósito principal de proteger informações. Além disso, um firewall pode ser utilizado para bloquear acesso a um conteúdo que seja proibido no ambiente em que esteja implantado (em uma empresa, por exemplo).


Pegando como exemplo a internet, os firewalls são úteis para filtrar tudo o que provém da grande rede até seu computador, bem como evitar que algum conteúdo que tenha origem de sua máquina chegue à rede externa.


À primeira vista, o trabalho de um firewall pode se parecer muito com a ação implantada por um antivírus. Na realidade, ele seria responsável basicamente por monitorar as “frestas” que existem no seu computador, e como conseqüência, acaba por evitar a propagação de muitos vírus que fazem uso do mesmo recurso. Mesmo assim, é necessário que seja utilizado concomitante a um bom antivírus (e até mesmo anti-spywares) para que as chances de propagar pragas digitais sejam reduzidas ao mínimo possível.


Por que então não podemos simplesmente fechar as “frestas” que os computadores possuem? Pelo simples fato de que essas mesmas “frestas” são de grande valia para muitos programas em seu computador, assim como o bom funcionamento de um sistema informatizado. No mundo tecnológico, esses “buracos” são chamados de portas, e você poderá compará-los às portas, janelas, tubulações, além de outros acessos tanto internos como externos que sua casa possui. Não seria viável que sua casa permanecesse um bloco fechado, sem o abastecimento de água, luz, ventilação, e não tendo como entrar e nem sair dela, correto? Pois bem, em um computador a situação é a mesma.


Basicamente, existem três formatos de firewall:


Hardware – Geralmente consiste em um computador ou equipamento físico que é dedicado exclusivamente a realizar o trabalho de filtrar tudo que provém de uma rede externa, bem como evitar a propagação de determinado conteúdo que saia da rede local.


firewall_hardware


Software – Nesse modelo, o firewall é implementado através de um programa que reside em uma ou mais máquinas na rede interna. Possui recursos semelhantes aos firewalls no modelo hardware, e tornam-se uma opção prática e acessível aos usuários domésticos em geral.


firewall_software


Harware e Software – Firewalls híbridos que mesclam os recursos provenientes dos dois mundos, com o propósito de oferecer um sistema de proteção completo, sem acarretar em muitos custos.


Sem sombra de dúvidas, para usuários domésticos, o firewall do tipo software é o mais prático e funcional para as ações rotineiras do dia a dia. Deixo aqui alguns links de programas gratuitos que realizam esse papel. Futuramente, pretendo publicar aqui no Dinx um teste que apresente os prós e contras de cada um.



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